sábado, 5 de maio de 2012

Vamos lá então arrasar pontes. Todas!

Foto Hernâni Von Doellinger

Miguel Cadilhe, ex-ministro das Finanças e ex-muitos tachos mais, também acha que é preciso reduzir "drasticamente" o número de pontes. Quando assim fala, Cadilhe refere-se àquele diazinho que era tradição dar de bodo aos pobres entre um feriado e um fim-de-semana ou entre um fim-de-semana e um feriado - não às pontes entre empregos públicos e milionários distribuídos a dedo pelo grupinho do costume para o grupinho do costume, em que ele próprio está esplendorosa e saltitantemente metido. Já alguém fez bem as contas? Quais são as pontes que custam mais ao País: as dos trabalhadores cá do rés-do-chão, aos quais já roubaram tudo, até a esperança, ou as das falsas sumidades que nos meterem no monte de merda onde estamos e gozam as suas reformas precoces e pornográficas sentadas em cima das nossas cabeças?

2 comentários:

  1. Passou-me pela cabeça que pudessem estar a gozar as suas precoces e pornográficas reformas sentados... em cima de uma peça de louça das Caldas!

    j.

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  2. Um trono acutilantemente apropriado, verdade seja dita. Obrigado, caro j., pela visita e pelo comentário. Abraço,
    h.

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