domingo, 26 de agosto de 2012

Prò menino e prà menina

Aviso urgente a todos os jornais, todos: é prò menino e prà menina e não pró menino e prá menina. Pró quer dizer uma coisa (a favor de) e prò quer dizer outra coisa (para o). Prà quer dizer uma coisa (para a) e prá não sei o que quer dizer. No erudito Público, que asneou como os outros copiadores da Lusa, a expressão exemplar até vem referida no seu Livro de Estilo (ver abaixo). Ceqalhár nâo è inportãm-te, mas válhame Dêus...

2 comentários:

  1. Caro Hernâni. Não sou psicólogo, mas vou tentar alterar o seu modus-vivendi (como pode calcular desde já, a coisa vai ser complicada), sobretudo a vivência. Bem, o latim nunca foi o meu forte, longe disso, mas penso que tem qualquer coisinha a ver com vida e/ou vivência. Partindo da ideia de que vivendi é mesmo isso, vivência, espanta-me que o meu amigo se preocupe com uns reles acentos e com livros de estilo. Isso é pré-história, é passado, não existe. Aliás, talvez seja por muita gente pensar assim que o país está como está, em crescimento negativo, tal como muita gente da minha idade que se apercebe muito bem disso quando vai ao urinol: demora mais tempo procurar a coisa do que o resto. Mas enfim, paciência. De qualquer forma, esqueça, porque há coisas piores, como o crescimento nulo: esse, então, nem existe, logo, não há razão para procurar. Esqueça os acentos (ou assentos? Se calhar é a mesma coisa), que não servem para nada. Não impeça os novos cérebros de mostrarem o brilho da sua escrita. Tudo é novo neste país. Repare na facilidade do saber supremo. Se Miguel Relvas não existisse, como saberíamos desse saber?
    Quando a novérrima (penso que esta palavra passou a existir com o AO) escrita portuguesa me transformou de espectador em espetador, senti-me rejuvenescer: afinal, talvez consiga superar o crescimento negativo. Por isso, caro amigo, faça como eu: PENSAMENTO POSITIVO. O resto, é só olhar à nossa volta: É só TRETA.
    Claro que este texto não tem pés nem cabeça, mas sei que me desculpa! Um grande abraço.
    M. Flórido

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