quinta-feira, 15 de agosto de 2013

É Coura, estúpidos! (edição 2013)

Foto Hernâni Von Doellinger

O Festival de Paredes de Coura está à porta, mas a asneira já entrou. São os jornais. Jornalistas e simpatizantes que insistem em escrever que o evento decorre nas margens do rio "Tabuão". Porra!, eu já disse que não existe nenhum rio "Tabuão". O que há é um sítio (isto é, um local) chamado Taboão (Taboão com o) junto ao rio Coura. É a praia fluvial do Taboão. E é na praia fluvial do Taboão (Taboão com o), nas margens do rio Coura, que se realiza há 20 anos o Festival de Paredes de Coura. De uma vez por todas, por favor: o rio Coura não se chama rio "Tabuão", nem sequer rio Taboão - chama-se rio Coura, como o próprio nome indica. Por isso é que Paredes de Coura se chama Paredes de Coura e não Paredes de Taboão.
Vamos lá então recapitular a matéria dada há um ano: o rio que passa em Paredes de Coura chama-se rio Coura. É o mesmo rio que, mais abaixo, passa em Vilar de Mouros e continua a chamar-se rio Coura. O Coura nasce na serra da Boalhosa, na lagoa da Chã de Lamas e na serra de Corno de Bico, fazendo um percurso de cerca de 50 quilómetros até desaguar na margem esquerda do rio Minho. Banha os concelhos de Paredes de Coura, Vila Nova de Cerveira e Caminha. Passa pelas freguesias de Formariz, Paredes de Coura, Rubiães, São Martinho de Coura, Covas, Vilar de Mouros, Venade, Vilarelho, Seixas e Caminha. Percebido? Agora vamos escrever isto 50 vezes no quadro.

P.S. - Texto escrito e publicado no dia 8 de Agosto de 2012, repetindo a aula de 17 de Agosto de 2011. Mas não adianta. Para o ano cá estaremos, se Deus quiser.

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