Soneto ao Brasil
Minha Pátria, oh Brasil! tua grandeza
Minha Pátria, oh Brasil! tua grandeza
Por léguas mil imensa se dilata
Do Amazonas caudoso ao rico Prata,
Os dois irmãos sem par na redondeza.
Das tuas serranias na aspereza,
Na fechada extensão da intensa mata,
No solo prenhe d'oiro se recata
Tosca, sim, mas sublime a Natureza.
Da antiga Europa os dons em ti derrama
junto dos mares a civil cultura,
Que das artes e Indústria os frutos ama.
De teus filhos o amor mil bens te augura
E aos lares teus a Liberdade chama.
Não: não tens que invejar maior ventura.
Evaristo da Veiga
Do Amazonas caudoso ao rico Prata,
Os dois irmãos sem par na redondeza.
Das tuas serranias na aspereza,
Na fechada extensão da intensa mata,
No solo prenhe d'oiro se recata
Tosca, sim, mas sublime a Natureza.
Da antiga Europa os dons em ti derrama
junto dos mares a civil cultura,
Que das artes e Indústria os frutos ama.
De teus filhos o amor mil bens te augura
E aos lares teus a Liberdade chama.
Não: não tens que invejar maior ventura.
Evaristo da Veiga
(Evaristo da Veiga nasceu no dia 8 de Outubro de 1799. Morreu em 1837.)
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