domingo, 7 de janeiro de 2018

Microcontos & outras miudezas 65

Os ausentes de Natal
Sim, gostava muito dos presentes de Natal. Mas os ausentes diziam-lhe mais...

Eufemisticamente falando
Sendo o cego invisual e o surdo insonoro, serão o manco impodal e o maneta imanual?...

O associativista (ou o vogal que era consoante)
Era um homem muito dado. Pertence aos corpos sociais há mais de trinta e cinco anos. Primeiro como suplente, na última década como membro efectivo, e lá se vai aguentando. E no entanto ninguém lhe conhece uma opinião própria, uma tomada de posição, um ponto de vista, um prisma, uma óptica, um ângulo de visão que se diga. Navega ao sabor do vento e sempre com a maioria, silencioso. É vogal, mas os colegas da Direcção chamam-lhe consoante...

Paronimando
Ó Elvis, ó Elvis, Badarós à vista...

Lições de História: Hermógenes
Hermógenes era um filósofo grego que viveu nos séculos V e IV antes de Cristo. Filho de Hipónico e de Cálias III, pertencentes à abastada família Cálias da qual viria a sair a soprano Maria, frequentou Platão e são-lhe atribuídas tiradas tão extraordinárias como, por exemplo: "Quem fica deitado pode não cair, mas não aprende a andar" ou "O viajante nunca está só. Anda com ele o desejo de chegar". A crítica da época não lhe reconhecia grande génio.
Se calhar por isso, anos mais tarde, isto é por volta de 1970, Hermógenes dedicou-se ao futebol. Foi um honesto defesa direito sobretudo ao serviço do seu Rio Ave, onde jogou mais de dez épocas, e ainda teve tempo de passar pelo meu Fafe, em 1982-1983, antes de terminar a carreira novamente em casa, Vila do Conde, por volta de 1986.

Fruta da época
Perguntaram-lhe sobre frutas da época, e ela respondeu ferrero rocher e mon chéri...

No tempo em que
No tempo em que não havia telemóveis ligava-se da máquina fotográfica. O que é extraordinário!

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